terça-feira, 25 de novembro de 2014

Etapa 4 Passo 2


Teórico
Perfil
Época de Atuação
Contribuição para Educação

                                                                         Paulo Freire

(Paulo Reglus Neves Freire)
 Brasileiro

Nascimento:            19 de setembro de 1921
Recife, Pernambuco.
Morte:     2 de maio de 1997 (75 anos)
São Paulo, São Paulo.


Paulo freire defendia uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária.  Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que ele defendia tinha a intenção de inquietá-los. Freire criticava a ideia de que ensinar é transmitir saber por que para ele a missão do professor era possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos.

Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio, acusado de subversão, ele passou 72 dias na prisão. No final de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zâmbia e Tanzânia. Em seguida, passou a ter uma participação mais significativa na educação de Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. E também influenciou as experiências de Angola e Moçambique. Em 1980, depois de 16 anos de exílio, retornou ao Brasil, onde escreveu dois livros tidos como fundamentais em sua obra: Pedagogia da Esperança (1992) e À Sombra desta Mangueira (1995).

A sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Paulo freire em uma de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, desenvolvendo assim um método inovador de ensino.

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